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Introdução

A efedrina é um composto químico com ação estimulante que pode ter diversas aplicações, como parte de um medicamento, como doping, como parte de suplementos dietéticos para emagrecer ou mesmo como droga de abuso.
Este composto pode ser encontrado em várias espécies de plantas como Ephedra sinica, E. intermédia e E. equisetina, coletivamente conhecidas como efedra chinesa ou Ma huang, e na Sida cordifólia.[1]

Fig. 1 - Ephedra sínica [3]

A efedrina pode ser obtida através do extrato seco das folhas das plantas referidas, sendo que estas podem ser comumente encontradas nos desertos na região da Mongólia e nas áreas limítrofes da China. Além da presença da efedrina, a efedra também é rica em outros alcalóides tais como a pseudo-efedrina. Assim, devido aos compostos ativos que tem presentes, a efedra já é utilizada a milhares de anos na medicina tradicional chinesa para tratamento de afecções respiratórias. [2]

As propriedades estimulantes da efedrina são responsáveis pela maioria dos seus usos, visto que os alcalóides são agentes simpaticomiméticos que atuam nos recetores alfa e beta adrenérgicos. Devido a tais propriedades e ao seu uso como parte de suplementos alimentares para aumentar a capacidade física e/ou perder peso, a sua comercialização foi alvo de profundas análises para avaliar e garantir a segurança dos indivíduos que usam este tipo de suplementos que contem a efedrina. Em 2006 e conforme a avaliação toxicológica que a Food and Drug Administration (FDA) efetuou, este organismo instituiu a proibição da comercialização da efedrina em suplementos alimentares e outros produtos não destinados ao uso medicinal prescrito. [4]

Fig. 2 – Publicidade de venda de efedrina na internet. [5]

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Bibliografia

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